Arquivo para Bienal

Eventos em Setembro – Está chegando!

Posted in eventos, trabalhar como escritor with tags , , , , , on 08/18/2015 by André Vianco

Setembro é sempre um mês recheado de encontros com os leitores. Confira aqui as cidades por onde vou passar com a caravana do Vianco, hehehe. Tem uma passagem obrigatória pela Bienal do Rio, uma jornada dupla em Curitiba e visita a Sorocaba.

Tragam seus livros!
4 de setembro 2015 – Rio de Janeiro

Horário:10h00 às 12h00
Participação na INTERCOM 2015
Mesa: Influências do Jornalismo e da Música na Literatura
Local: UFRJ-CFCH – Auditório Manoel Maurício
Participantes: Tico Santa Cruz (escritor, ativista e líder da banda Detonautas);
André Vianco (escritor e roteirista)
Mediação: Felipe Pena (INTERCOM)

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5 de setembro – Rio de Janeiro

Horário:17h00
Bienal do Livro do Rio
Local: Selecta Livros pavilhão verde L14/ M15

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12 de setembro – São Paulo

Horário:16h00
Encontro com o autor
Local: CENTRO DE FORMAÇÃO CULTURAL CIDADE TIRADENTES
Rua Inácio Monteiro, 6.900 – Cidade Tiradentes, São Paulo-SP. CEP: 08490-000.

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19 de setembro – Sorocaba

Horário:16h00
Sesc Sorocaba.
Bate-papo com leitores.
Local: Rua Barão de Piratininga, 555
Jardim Faculdade.
Sorocaba – SP.
Sala de Oficinas no térreo.

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29 de setembro – Curitiba

Horário:13h30 às 16h30.
Oficina.
34ª Semana Literária Sesc Paraná.
Oficina “Como publicar seu livro.
Como se inscrever: O site do evento será publicado no início de setembro,
as inscrições serão realizadas online no site do Sesc Paraná/Curitiba.
Local: Consultar o site durante a inscrição.

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30 de setembro – Curitiba

Horário:15h30.
Bate-papo com público escolar e leitores no Sesc Paraná.
Local: Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da UFPR.

O Rio de Janeiro e sua bienal 2011

Posted in eventos, literatura brasileira, literatura fantástica, literatura nacional with tags , , , , , , , , on 09/09/2011 by André Vianco

Esse ano tive o enorme prazer de participar mais uma vez (deve ser minha quarta vez já!) da Bienal do Rio de Janeiro.
Bienal é sempre um prazer para os escritores que estão de bem com a vida, hehehe, é hora de reencontrar os amigos livreiros, os amigos leitores, toda sorte de amigos, passear um bocado e sair para os botecos.
Cheguei no Rio na sexta-feira, em ótima companhia, diga-se de passagem, trazendo comigo minha esposa Marisa, Liz Marins e a Cris Lasaitis. Saimos de madruga daqui de Osasco, dei um pulinho no Paraíso e no Tatuapé para apanhar as amigas e cinco da matina já estávamos a caminho da capital fluminense.
No meio do percurso decidi ir pela Rio-Santos, descendo a serra de Lídice, desembocando em Angra dos Reis para que o trio de mulheres (que enjoou nas curvas da Rio-Santos, obrigando a uma dúzia de paradas, hehehe) conhecesse o trecho entre Angra, Mangaratiba e Rio. Lugar bonito.

Chegando ao hotel no Recreio, reservado pela Novo Século, eu e a Má descansamos um pouquinho e logo partimos para o Rio-Centro, que de Centro não tem nada! #failname ! O bom de estar no Recreio dos Bandeirantes é isso, pelo menos cheguei em dez minutos ao destino.

Conversei com um bocado de leitores e autografei um tantão de livros no stand da Novo Século naquela sexta-feira. Os leitores que estiveram por lá puderam assistir o episódio piloto do seriado “O turno da noite” na íntegra. Ouvi uns gritinhos quando a Calíope entrou em cena. Se no livro ela já arrasava corações, no seriado televisivo deve cativar uma legião de fãs ainda maior.

Vi pela primeira vez, ao vivo, as capas novas da coleção vampiresca de Os Sete e do mundo de Bento. Com a saga de Bento uma peculiaridade, os nomes dos livros foram alterados. Sugeri isso conversando com meu editor (Luiz Vasconcelos) porque recebo muitos mails de leitores que começam a ler a saga a partir de Vampiro-Rei 1 por desconhecer o início em Bento (putz, agora pouco tirei sarro do failname do Rio-Centro e cá estou eu arrumando uma cagada minha, tsc tsc). Erro mais do que justificado. Para orientar o leitor agora os livros passam a fazer parte da saga Vampiro-Rei, tendo o livro 1 o nome de Bento, o livro 2 o nome “A bruxa Teresa” e o livro 3 o nome “Cantarzo”. Todo esse rocambole aconteceu porque, como conto em meus encontros com leitores, quando comecei a escrever “Bento” fui dominado por um processo totalmente instintivo, sem roteiro, sem saber onde aquilo tudo ia acabar, e não acabou, continuou em mais páginas e páginas de aventuras com o surgimento da figura do “vampiro-rei”.

Essa desorientação com meus títulos me faz lembrar uma passagem pitoresca ocorrida poucas semanas atrás. Uma leitora que tinha todos os meus livros me mandou um mail pedindo que eu explicasse a ordem de leitura de TODOS os livros. Queria minúcias sobre essa ordem, porque ela estava indignada porque ninguém sabia, quando ela BAIXOU os arquivos pdf piratas ela não encontrou nenhuma orientação. hehehehe. Que responder para uma criatura com uma cara de pau dessas???? Procura no Google, né. hehehehe. Bem, eu realmente não fico indignado quando dizem que baixaram meus livros no site trambiqueiro do PDL, mas achei engraçado a pessoa vir pedir orientação para mim. Até que faz sentido, se pode ir direto a fonte, por que não fazê-lo? ^^ A sorte que tenho, por enquanto, é que meus livros são longos e os PDF´s do PDL acabam divulgando a obra, porque é um saco ler mais de 300 páginas num monitor. Sei que o futuro do livro é digital, a internet não vai mudar o mundo do livro, já mudou, mas creio que o livro eletrônico tem que ser mais que simplesmente um arquivo de texto.

Voltando aos rolês da Bienal, na sexta-feira ainda tivemos pique para o cocktail organizado pela Bienal do Livro no Parque Lage. Cara, que lugar! Muito lindo aquele palacete. A festa estava boa e ficou melhor com a presença de grandes amigos do mercado livreiro, como Luiz e Nilda Vasconcelos, Max Mallman, Eugênia (Rocco), Thalita Rebouças e Cal, o Paulo Rocco e seu filho também estavam lá, dei oi para Janda e mais um bocado de gente. A Marisa levou o carro de volta ao hotel porque minhas funções automobilísticas estavam inoperantes. Mais do que bom senso é dever de um bom manguaça entregar a chave para alguém em bom estado. E no Rio as blitz da Lei Seca não perdoam, é uma por esquina.

No sábado foi o dia do encontro com leitores no stand da Rocco. Sábado o Rio-Centro estava coalhado de gente, público digno de uma bienal, com direito a fila para estacionar e demora na bilheteria. É, eu esqueci meu livro no carro e tive que comprar um ingresso pra mim (12 reais mais pobre) e segui para o stand. A Thalita Rebouças ainda estava lá autografando sua fila interminável de fãs, coisa linda de se ver. Meus leitores também fizeram uma fila formidável, compareceram em peso, e passei duas horas tratando dos livros de todos que estiveram lá, com o maior prazer.